terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Uma das cenas mais belas do cinema
FUNERAL BLUES
Parem todos os relógios, desliguem o telefone,
Evitem o latido do cachorro com seu osso suculento,
Silenciem os pianos e com tambores lentos
Tragam o caixão, deixem que o luto chore.
Deixem que os aviões voem em círculos altos
Riscando no céu a mensagem Ele Está Morto,
Ponham gravatas beges no pescoço dos pombos brancos do chão,
Deixem que os guardas de trânsito usem luvas pretas de algodão.
Ele era meu Norte, meu Sul, meu Leste e Oeste,
Minha semana útil e meu domingo inerte,
Meu meio-dia, minha meia-noite, minha canção, meu papo,
Achei que o amor fosse para sempre: Eu estava errado.
As estrelas não são necessárias: retirem cada uma delas;
Empacotem a lua e façam o sol desmanchar;
Esvaziem o oceano e varram as florestas;
Pois nada no momento pode algum bem causar.
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Alongamento
Aqui está algo que nunca consegui fazer, mas que admiro muito enquanto domínio do corpo, ou sobre o corpo, Inclinar-se sobre si mesmo, contorcer-se, abraçar-se. Ao modelar todas as formas são possíveis e brincar com as possibilidades é algo extraordinário.
Chica da Silva
Este não era o nome desta peça. Ela, uma das primeiras que fiz, ficou durante muito tempo na prateleira em estado bruto, aqui e ali, quando alguém a descobria lá vinha "E essa Chica da Silva". Acabou que o nome pegou.
sábado, 16 de outubro de 2010
Primeiros Momentos
Já fiz casais anteriormente, mas quis fazer algo um pouco mais sutil do que a peça "Amantes", que distoasse da primeira onde as figuras dos amantes estavam praticamente entrelaçadas, neste, os persobagens apenas se tocam, um apoio. Estão juntos, mas não estão no mesmo lugar, seus pensamentos estão distantes assim como suas expressões.
Claro, esta é uma interpretação pessoal, amigos que já a viram acharam outras coisas.... e isso é que faz o trabalho ser interessante.
domingo, 29 de agosto de 2010
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Luz no começo
Não tinha túnel
Nem era o fim,
O meio.
Mas era escuro.
De repente...
A luz!
Uma réstia
Diáfana
Que dilata
Amplia
E revela
A vida
Esquecida
Na escuridão
De uma vida
Vazia
Você.
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Se me recordo
Se recordo quem fui, outrem me vejo,
E o passado é o presente na lembrança.
Quem fui é alguém que amo
Porém,
somente em sonho.
E a saudade que me aflige a mente
Não é de mim nem do passado visto,
Senão de quem habito
Por trás dos olhos cegos.
Nada, senão o instante,
me conhece.
Minha mesma lembrança é nada,
e sinto
Que quem sou
e quem fui
São sonhos diferentes.
E o passado é o presente na lembrança.
Quem fui é alguém que amo
Porém,
somente em sonho.
E a saudade que me aflige a mente
Não é de mim nem do passado visto,
Senão de quem habito
Por trás dos olhos cegos.
Nada, senão o instante,
me conhece.
Minha mesma lembrança é nada,
e sinto
Que quem sou
e quem fui
São sonhos diferentes.
domingo, 9 de maio de 2010
segunda-feira, 29 de março de 2010
segunda-feira, 1 de março de 2010
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
sábado, 30 de janeiro de 2010
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